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CONSELHO BÍBLICO

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Alfred Poirier. O pastor pacificador

O conflito humano tem presença garantida em toda família, casamento, igreja, pequeno grupo, ou seja, no mundo. A pacificação está no coração do que representa ser um cristão. Portanto, o que o autor nos oferece nesta obra não é simplesmente mais uma tarefa de uma lista de deveres impossíveis. Ele fornece aos pastores as próprias ferramentas que informarão todas as demais partes de seu ministério — a pregação, o ensino, a liderança de pequenos grupos e até mesmo o orçamento da igreja — e os ajudarão a se tornar pacificadores realmente abençoados.

É assim que David Powlison apresenta o livro de Alfred Poirier, O Pastor Pacificador: um guia bíblico para a solução de conflitos na igreja.

Alfred Poirier escreve a pastores, mas certamente o livro é de grande utilidade para todos os líderes cristãos. Seu lembrete é amoroso, mas firme: podemos correr dos conflitos, mas não podemos evitá-los. Nesta obra, ele trabalha os princípios bíblicos de maneira clara e profunda, acrescenta lições extraídas de sua experiência pessoal e fornece passos práticos para uma mediação eficaz.

As teorias cristãs de conflito que temos atualmente são deficientes em reconhecer as dimensões do conflito ligadas a Deus. Quando discutem sobre raiva, vingança, ofensa, mentira entre outras emoções e comportamentos característicos do conflito, as teorias de conflito desenvolvidas por cristãos raramente colocam essas questões em termos da atitude de rebeldia do coração pecador em relação a Deus. Consequentemente, deixam de lado o rico e profundo tema da motivação humana, como a idolatria, a concupiscência e o desejo. E quando de fato entram nas questões do coração humano e das motivações da natureza humana, essas teorias tipicamente recorrem a modelos da psicologia que nada têm a ver com a Bíblia. Fica evidente, portanto, que ainda existe uma imensa necessidade de desenvolvermos mais a teoria e prática da solução de conflitos a partir de uma perspectiva cristã que seja baseada na Bíblia e integrada teologicamente no corpo mais amplo do pensamento e do ensino cristão. (p. 14)

Uma teoria cristã para a solução de conflitos deve ter raízes teológicas e ser integrada na vida da igreja. No entanto, o maior empecilho para a atuação pastoral na solução de conflitos encontra-se em três pressupostos velados que temos em relação a isso.
O primeiro pressuposto diz respeito ao fato de que os pastores com frequência encaram a solução de conflitos como mera ferramenta para o ministério, e não como algo que faz parte de sua essência. Assim, em lugar de sermos ministros da pacificação (2Co 5.19-20), restringimos a solução de conflitos a situações específicas de crise dentro da igreja. Essa visão deturpada nos deixa cegos para o caráter multidimensional e até mesmo cósmico do ministério de pacificação. Uma vez que Deus reconciliou consigo mesmo todas as coisas no céu e na terra, por meio da morte de seu Filho na cruz (Cl 1.19-20), nós, portanto, como filhos de Deus, somos redimidos para sermos reconciliadores.
O segundo pressuposto tem a ver com o fato de assumirmos que a solução de conflitos tem caráter meramente corretivo, e não construtivo. Contudo, o ministério de pacificação que nos foi dado por Deus está voltado, sobretudo, para preparar o povo de Deus para que sejam reconciliadores e a sua igreja para que tenha uma cultura de paz.
O último pressuposto está relacionado ao fato de que, por muito tempo, tendemos a ver a pacificação através das lentes de várias ideologias, e não pelas lentes das Escrituras. Falhamos em explorar o que significa termos sido encarregados por Deus “da mensagem da reconciliação” (2Co 5.19) e o que significa sermos embaixadores de Cristo para essa reconciliação. (p. 15)

O Pastor Pacificador trata de quem somos nós como seres humanos em conflito, quem é Deus como o Deus da pacificação e como, portanto, Deus nos chama a reagir a conflitos O capítulo 1 é autobiográfico: traz as meditações de um relutante pastor pacificador. O capítulo 2 explora os caminhos de conflito que as igrejas e os indivíduos mais comumente seguem. O capítulo 3 volta-se para descobrir as causas e motivações desses conflitos com base no ensino de Tiago. Os capítulos 4 e 5 voltam seu foco para a base bíblica e teológica do ministério de pacificação. Os capítulos 6 a 12 tratam especificamente de práticas de pacificação: confissão, perdão, negociação, mediação, arbitragem e disciplina na igreja. O capítulo 13 encerra com passos práticos para uma igreja reconciliadora.

 

No site da Editora Vida Nova é possível ler a Introdução.

 

Ficha Técnica
Autor: Alfred Poirier
Título:  O pastor pacificador: um guia bíblico para a solução de conflitos na igreja
Título original:  The peacemaking pastor
Editora: Vida Nova
Páginas: 288
Data de publicação: 2011

Alfred Poirier é professor de aconselhamento pastoral no Westminster Seminary California. Desde 1992 é o pastor sênior da Rocky Mountain Community Church, em Billings, Montana. Serve há 10 anos como presidente do conselho do Peacemaker Ministries e atua ativamente no treinamento de cristãos nas áreas de pacificação bíblica e ética cristã.

SOBRE NÓS

Somos uma Organização ministerial que visa prover aconselhamento cristão para diversos momentos vivenciados pelos membros de uma família. Desejamos trabalhar arduamente para que pessoas possam ter bons relacionamentos pautados pela Palavra de Deus e assim viverem em paz com os seus.

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