

Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar.
Não entrava no Lugar Santo nenhuma luz natural. O candelabro era a única fonte de iluminação.
Se o Lugar Santo representa a nossa comunhão e ministério com Deus então a falta de luz natural aponta à verdade que a nossa comunhão com Deus não necessita nenhuma “luz natural”, ou fruto do raciocínio humano.
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” e Ele é a luz da minha comunhão com Deus.
A falta de “luz natural” no Lugar Santo nos ensina que a mortificação da carne é necessária para a salvação (At 17.30; I Jo 1.7-9) e posteriormente para comunhão (Gl 2.20; 5.17-24).
O candelabro é feito de ouro puro (Ex 25.31, 39). Não há madeira na sua construção, ou seja, não há nada que representa a humanidade de Cristo nele. Portanto, o candelabro revela o Cristo divino, a glória de Cristo na presença do Pai em prol dos Cristãos.
O candelabro não é só feito de ouro puro, mas de ouro batido (v. 31, 36).
O candelabro é a única peça no tabernáculo que é batida.
Em comparação, os deuses falsos são feitos por fundição e, portanto fácil é para o homem ter o seu “deus” (Ex 32.4).
Mas este ouro puro batido do candelabro revela uma bela figura de Cristo.
Para Cristo ser o ministrante no céu para o Seu povo que ainda peregrinam na terra, custou muito (Is 53.2-5).
O trabalho da Sua alma custou caro para agradar a Deus. Contudo satisfez Deus completamente (Is 53.10, 11).
A Sua divindade (ouro puro) fez Jesus, o homem, aguentar toda a ira de Deus sobre Ele durante as horas na cruz recebendo aquilo que o pecado merece na eternidade (Ouro batido).
O candelabro sendo feito de ouro batido representa tudo que Jesus Cristo passou para ser Nosso Senhor e Salvador.
Portanto podemos perguntar-nos a nós mesmos: Como pode qualquer obra nossa comparar àquela operada por Cristo?
Também, podemos considerar: É muito se mortificamos e dedicamos as nossas vidas em santificação a Ele em retribuição? Por sermos comprados de “bom preço” devemos glorificar, pois, “a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”, I Co 6.20.
A iluminação para a qual essa peça foi designada era possível através do azeite puro de oliveira (Ex 27.20, 21).
O óleo ou azeite puro de oliveira, batido, muitas vezes representa o Espírito Santo.
Neste caso do candelabro, ele tem sete lâmpadas com esse azeite puro de oliveira, batido. Parece que é simbolizada a obra do Espírito Santo na vida de Cristo, Nosso ministrante diante de Deus no céu.
Sete lâmpadas para serem postas em ordem, de manhã e à tarde, perante o Senhor, manifestam a perfeita e inteira presença do Espírito Santo em Cristo. Sabemos que o Espírito Santo foi dado a Cristo sem medida, ou seja, sem limitação (Jo 3.34) como pode ser notado que as Escrituras não dão uma medida para estas lâmpadas.
A profecia de Isaías diz que o Rebento do tronco de Jessé brotará e repousará sobre ele o Espírito do Senhor e assim lista sete características deste Espírito (Is 11.1,2).
O Apóstolo João, em Apocalipse refere a Cristo tendo junto dEle os sete espíritos que estão diante do Seu trono (Ap 1.4).
Não deve ser dúvida nenhuma que a obra de Cristo foi com o poder e presença do Espírito Santo.
Foi tanto assim de ser uma blasfêmia contra o Espírito Santo qualquer ilusão que a obra de Cristo fosse por um outro espírito a não ser do Espírito Santo de Deus (Lc 12.10).
Podemos aprender também pelo fato da iluminação do candelabro ser pelo Espírito Santo que a vida vitoriosa do cristão nesta peregrinação é pelo poder do Espírito Santo.
O Selo do cristão é o Espírito Santo ensinando assim que temos a marca em nós, que somos propriedade genuína e segura de Deus (Ef 1.13,14).
Isso nos conforta. O Espírito Santo é o penhor nosso também ensinando nessa maneira que as promessas de um futuro glorioso com Cristo no céu são seguras. Isso nos anima.
O Espírito Santo é o poder da Palavra na nossa salvação (Rm 1.16; II Ts 2.13,14). O Espírito Santo é o poder da nossa luta nas batalhas que temos aqui na terra (Ef 6.12,13; I Jo 4.4; 5.4; I Pe 4.14).
Como a iluminação no Lugar Santo era constante (Ex 27.21) pelo candelabro, nosso brilhar constante na terra é pelo Espírito Santo nos conformando à imagem de Cristo (II Co 3.18). Ele capacita-nos a fazer as nossas obediências diante dos homens para a glória do Pai (Mt 5.14-16).
Enquanto Cristo estava no mundo Ele era a Luz do mundo (Jo 8.12; 9.5), mas agora, sendo que Ele está no ‘Lugar Santo’ ministrando em nosso benefício (intercedendo para sempre, Rm 8.34; Hb 7.25), nós somos a luz do mundo. Essa responsabilidade é atingida somente pela obra do Espírito Santo em nós. Portanto esteja cheio do Espírito Santo, ou seja, mortifica-se à carne e procura que Ele controla toda parte da sua vida (Ef 5.18).
Podemos aprender da origem das hastes também. O candelabro era a lâmpada central.
Deste candelabro central “saíram” as seis hastes (v. 31, 32). Assim ensina que os Cristãos, que são a luz do mundo, saem de Cristo como Eva saiu de Adão.
Quer dizer, não foi pelas obras de justiça que houvéssemos feitas, ou pela nossa sinceridade, mas, foi segundo a Sua misericórdia que nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que Ele abundantemente derramou sobre nós por Jesus Cristo Nosso Salvador (Tt 3.5. Ef 2.4-9).
Por sermos dEle e por Ele (Fp 2.13, “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”) somos parte integral do candelabro, ou seja, de Cristo. Nesta condição brilhamos por Ele. Por ser parte integral de Cristo, aonde Cristo literalmente é, os Seus serão também (Jo 14.1-3). Aonde vai o cristão, Cristo vai também (I Co 6.15, “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? ...”). Portanto, “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso”, II Co 6.17,18). Conhece a misericórdia de Deus em Cristo? Não pode brilhar aparte de sair dEle, ou seja, ser parte integral dEle pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo.
Nas hastes tinham um número de copos feitos na forma de amêndoas, um botão e uma flor (Ex 25.33-35).
Sendo a amendoeira usada para estes botões, copos e flores, a mente é levada a pensar da vara de Aarão que floresceu (Nu 17.6-8).
Entendemos por essa representação o fato que Cristo, o Eleito de Deus (Is 42.1), agradou Deus completamente em tudo que fez. Da Sua conceição e nascimento (o copo), pelo Seu batismo e vida na terra (botões), da morte veio a ressurgir e ascender ao Pai (a flor). Pela obediência perfeita Cristo é exaltado soberanamente sobre tudo (Fp 2.8-11) e uma linda flor diante do Pai, sim “a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Ct 2.1). Por Cristo satisfazer Deus completamente Ele assim é declarado o único Caminho, Salvador que pode salvar o pecador arrependido e fazer este ter o fruto que agrada o Pai e trazer este diante do Pai (I Pe 3.18; Fl 4.13). Em outro lugar é ensinado que temos que estar na Vara se desejamos ter qualquer fruto que agrada o Pai (Jo 15.1-8). Uma pergunta: A beleza e adorno da Vida obediente de Cristo estão na sua “haste”?
O propósito do candelabro com as sete lâmpadas acesas é explicado como para “iluminar defronte dEle” (v 37).
O candelabro representa Cristo, e as sete lâmpadas representam a perfeição e poder do Espírito Santo na Sua Pessoa e nas Suas obras todas. Pela Pessoa e obra do Espírito Santo estar sem medida em Cristo Ele é a glória desta Luz raia perante o Senhor (40.25). Nesse sentido entendemos a importância de sermos feitos “em Cristo” pois a posição do candelabro é “perante o Senhor”.
Em Cristo, não temos uma Luz falha, Cristo realmente raia “perante o Senhor” e é aceito pelo Senhor Deus (Is 53.11). Deus é luz e não há nEle trevas nenhumas (I Jo 1.5). Tampouco existirá qualquer corrupção na Sua gloriosa presença. Se aspirarmos estar perante o Pai na eternidade devemos entender que tudo que não tem a imagem de Cristo será consumido (I Co 3.13-15). Deus é um “fogo consumidor” (Ex 24.17; Is 33.14, “Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?”; Hb 12.29). Quando aproximamos a Deus, fazemos pelas justiças de Cristo (Hb 10.19). Em tudo disso, é clara a instrução: Se vamos brilhar por Ele e com Ele perante o Senhor, é necessária a salvação por Cristo que “raia perante o Senhor”. Os convertidos precisam entender também que se desejam viver “perante o Senhor” é necessária a contínua mortificação da carnalidade do pecado que habita nos nossos membros (Gl 5-17-24).
A glória de Deus está na face de Jesus Cristo (II Co 4.6) e a glória de Cristo raia perante o Senhor. Que Deus nos concede sabedoria espiritual que nos leva a detestar qualquer carnalidade para sermos testemunhas da Luz que raia “perante o Senhor”, a glória de Deus na face de Jesus Cristo!
Os espevitadores e apagadores (v. 38) têm lições importantes que exaltam Cristo e ensina-nos da vida Cristã.
Era necessário pôr “em ordem as lâmpadas” (Ex 30.7, 8) toda tarde para que não apagassem durante a noite (I Sm 3.3; Ex 27.20, 21).
Para pôr “em ordem as lâmpadas” os espevitadores e apagadores eram necessários.
O espevitador era um instrumento usado para aparar o morrão do candelabro. Por ter um espevitador mencionado no contexto do candelabro podemos concluir que existiam pedaços de corda nessas lâmpadas. Como isso é normal podemos também entender que o candelabro precisava de manutenção contínua para brilhar o seu melhor.
Sabendo que Jesus Cristo, o Nosso Grande Sumo Sacerdote, ministrando diante de Deus por nós, nunca brilha um dia menos que outro (Hb 13.8) ou necessita de manutenção, a lição que os espevitadores e apagadores ensina, é para nós, pois somos a luz do mundo.
Nossa vida espiritual precisa de manutenção, colocada em ordem, ter o ‘morrão’ tirado constantemente. Pela carne estar sempre conosco, por Satanás não descansar e por causa da carne nos outros somos exortados a pôr “em ordem as lâmpadas” toda manhã e ao pôr-do-sol. As exortações de Deus que perseveramos no caminho estreito e difícil (Lu 8.15; At 2.42; Tg 1.25; II Jo 1.9), que mortificamos a carne (II Co 4.10; Cl 3.5), resistimos à tentação (I Co 10.13; Ef 6.13; Tg 4.7), guardamos a fé (Jd 1.3; I Tm 3.9; Ap 14.12), e de confessarmos os pecados (I Jo 1.7-9) não são para manter-nos salvos. Essas exortações são para manter-nos “em ordem”, para sermos testemunhas brilhantes e úteis para a glória de Deus. Quando o “morrão” é aparado constantemente, podemos não ser apenas cheios de azeite, o Espírito Santo, mas sermos feitos mais e mais conformes à imagem de Cristo, a Nossa Luz.
O espevitador de mortificar a carne tem sido usado recentemente na lâmpada da sua haste? O apagador tem sido usado no seu tempo a sós com seu Deus? Você está brilhando ou o seu melhor está diante de um mundo em trevas? Qual é o pecado que tão perto de você rodeia, ou seja, qual o pecado que mais te atrapalha? A vitória vem por resistí-lo e buscar a graça de Deus para obedecer e ficares firmes (Ef 6.19; Tg 4.7). Que Deus nos ajude a usar os espevitadores para manter a Luz brilhando clara e constantemente para o mundo.
Conclusão
O candelabro era para ser estritamente feito conforme o modelo de Deus (v. 40). É de extrema necessidade a exatidão da obediência de Cristo como Redentor. Ele tinha que ser sem nenhuma mancha, ser imaculado e incontaminado para ser aceito por Deus como o Sacrifício no lugar dos pecadores (Gl 3.13, 15). Cristo cumpriu toda a obra que o Pai O deu para fazer (Jo 17.4; 19.30) e somos aceitos por Deus no Amado (At 4.12; Ef 1.6).
Se esperarmos ser testemunhas idôneas e brilhar Cristo, precisamos atentar para fazer tudo conforme o Modelo em doutrina, adoração e obediência (Ef 5.1; Hb 6.12).
Depois do Pentateuco, o candelabro é mencionado somente duas vezes. Em I Sm 3.3 o candelabro está mencionado num contexto de julgamento sobre a casa de Eli. Pode nos ensinar que a luz sondadora de Deus trata dos Seus discípulos. Além da Luz nos guiar, Ela também revela em nós aquilo que é abominável a Deus. (Hb 12.7,8).
A segunda vez que o candelabro é mencionado é Dn 5.5. Neste caso o candelabro está num contexto de julgamento imediato sobre Belsazar. Sem dúvida nenhuma há nisso uma lição para os não convertidos. A Luz resplendente que manifesta agora o único caminho ao Pai virá um dia com o esplendor da Justiça. Naquele dia, como Belsazar, o pecador se tremerá. É melhor se arrepender dos pecados e crê pela fé em Cristo agora do que receber o julgamento imediato de um Fogo Consumidor no dia do julgamento.
A Menorá simboliza a semana: a lâmpada central é o Sábado, e os seis braços os seis dias da Criação.
A Menorá também significa a Árvore da Vida. Ela recorda ao crente que não viverá separando-se do Criador.
A Menorá, Árvore da Vida, é também a Sarça ardente, a Vida que arde de amor pelo povo em busca da libertação. Mas, o povo somente terá a liberdade enquanto ficar descalço diante do Senhor, enquanto adorá-lo em espírito e vida.
Tipifica Cristo como a "luz do mundo" aponta para sua glória e divindade.
A luz que emanava do castiçal iluminava a mesa dos pães da propiciação e o altar de incenso, que também tipificam Cristo.
Nesta função de iluminar (fonte de luz), o castiçal tipifica o Espírito Santo, pois glorifica o Cristo tipificado na mesa dos pães e no altar de incenso.
Que Deus nos faça entender que precisamos da luz do candelabro de Deus, Jesus Cristo , ao tempo que precisamos ser a luz para o mundo.
Amém
Texto Bíblico: Hebreus 9:2
Em nossos 40 Dias Vivendo com Jesus chegamos no capítulo 9 do livro de Hebreus. E, no verso 2 lemos:
"Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.”
Vamos ouvir Deus nos falar através do Candeeiro.
Candelabro (Êx. 37:17-23) - Menorá
“Fez o candelabro de ouro puro e batido. O pedestal, a haste, as taças, as flores e os botões formavam com ele uma só peça. Fez de ouro puro suas sete lâmpadas, seus cortadores de pavio e seus apagadores.Com trinta e cinco quilos de ouro puro fez o candelabro com seus botões e todos esses utensílios.”
40 Dias de Rendição a Jesus – Parte X
ANTES QUE A LÂMPADA SE APAGUE

