Gestão sábia do dinheiro é simplesmente uma parte do que significa ser um bom mordomo.  Ser um bom mordomo implica muito, muito mais do que a forma como gastamos o dinheiro.

 

 Talvez uma definição seria útil aqui.  O que é um administrador?  Em termos mais simplistas um mordomo é um gerente que administra aquilo que pertence a outra pessoa.  Se você possui um negócio e contratar um administrador para fiscalizar as finanças, você contratou um gerente. 

 

O dinheiro que gerencia não é dele; ele não pode gastar como bem entender.  Se um servidor público abusar nos gastos, chamamos isso de peculato, algo que todos nós reconhecemos como uma ofensa criminal.

 

Se somos realmente seguidores de Cristo então Ele é dono de tudo.  É devemos estar a sua disposição para fazer o que Ele quer.  Fazer o contrário é desviar-se daquilo que pertence a Deus.

 

I.  A administração do dinheiro

 

Lucas16:10-13

 

Jesus fala estas palavras imediatamente depois de contar a parábola do servo injusto ou o injusto mordomo.  Na parábola do administrador infiel é pego desperdiçando dinheiro do seu senhor e é chamado para dar um relato de como ele usou dinheiro do seu senhor.  Percebendo que ele foi pego, ele começa a usar o dinheiro do patrão para fazer amigos para si mesmo, para que, quando ele já não tiver um emprego, ele terá pelo menos amigos.  Jesus aponta para este homem como um exemplo de alguém que é astuto.  Ele diz que, "os filhos deste mundo são mais astutos (hábeis)do que os filhos da luz."

 

Jesus não tolera desonestidade do administrador, mas aponta para o quão inteligente e sagaz ele é. 

 

A moral desta parábola é que se o ímpio pode ser astuto nas coisas que são temporais, quanto mais astutos devemos estar em nosso lidar com as coisas que são eternas?

 

Aprendemos neste texto 4 verdades bem simples:

 

1. É uma relação de confiança - É algo que Deus confiou aos nossos cuidados, algo que pertence a Ele, mas que Ele nos deu para investir em seu nome.  A ideia aqui é que Ele vai ter um bom retorno sobre seu investimento.  Se Ele confia em nós com um pouco, e podemos usá-lo com sabedoria, Ele vai nos confiar mais.  É por isso que Ele diz: "Quem é fiel no pouco também é fiel no muito ..." O dinheiro é algo que Deus nos confiou.  É uma relação de confiança.

 

2. É uma ferramenta - Ele espera que venhamos a usá-lo para promover Seu reino aqui na Terra, usando-o da melhor forma possível para revelar a Sua glória e para relacionar seu evangelho aos que nos rodeiam.  Para aquele que é espiritualmente inteligente, dinheiro nunca é algo que deve tornar-se um fim em si mesmo, mas sim deve ser apenas uma ferramenta, algo que é para ser usado para realizar um bem maior.  Como uma corda atirada na água para salvar alguém de um afogamento, a corda não é o que é de valor real, a vida a ser salva é o que tem valor real.  Assim é com o dinheiro.  Ele tem valor, mas apenas na medida em que ele é usado corretamente, somente na medida em que ele é usado para promover o reino de Deus.

 

3. É um teste - Deus muitas vezes nos dá algo de menor valor para ver se realmente podemos fazer o que ele nos concedeu multiplicar.  Se Ele não pode confiar em nós com algo tão fugaz quanto o dinheiro, por que Ele deveria confiar-nos com as coisas espirituais de valor eterno?  Se Ele não pode confiar em nós para tomar boas decisões com a pequena quantidade de dinheiro que temos, é lógico que não podemos ser confiáveis com a grande quantidade de dinheiro que a gente pode querer obter.

 

 E apenas para o registro, Deus pode dar-lhe dinheiro, tanto quanto Ele quer dar a você e Ele pode deixá-lo com tão pouco como Ele quer deixá-lo.  Devemos procurar passar no teste e usá-lo como Ele ordena.

 

4. É um termômetro - Como nós gastamos nosso dinheiro revela a verdade sobre nossa vida espiritual.

 

Jesus deixa bem claro que não se pode servir a Deus e ao dinheiro.  Ele fala sobre dinheiro mais do que o céu e o inferno combinados.  É claro: Jesus pensou que o uso do dinheiro era um termômetro importante na vida espiritual de uma pessoa.  Se você é verdadeiramente Seu servo, e você rendeu tudo em sua vida a Ele, um dos sinais visíveis externos mais elementares de transformação interna que é que você vai andar em obediência a Ele com respeito ao dinheiro.  Vá até a escritura, a partir do Antigo Testamento através do Novo Testamento e você vai encontrar a mesma mensagem.

 

 Claro que existem, e sempre foram, aqueles que têm um problema com esta verdade

 

Como você pode dizer que está disposto a entregar sua vida a Cristo, se você não estiver disposto a entregar sua carteira a Ele? 

 

Como Ele pode verdadeiramente seu Senhor se Ele não é o Senhor de sua conta bancária? 

 

Você pode dizer: "Bem, o dinheiro não é tão importante, com certeza Deus está mais preocupado com a forma como eu trato o meu vizinho do que como eu gasto meu dinheiro!"  Mas como você gasta seu dinheiro fala de como você trata seu vizinho.  Você dá aos pobres quando precisam?  Você está disposto a financiar os ministérios e atividades de missão de sua igreja local para que outros possam vir a ouvir o evangelho de Jesus Cristo e ser salvo?  Como você vê, você não pode separar a administração do seu dinheiro do resto da sua vida espiritual.

 

Permitam-me sugerir várias coisas que podem ajudá-lo a crescer nesta área de sua caminhada com Cristo.

 

• Avalie seu tempo e dinheiro gastos;

 

• . Estabeleça algumas metas;

 

• Tenha um pouco de fé - fazê-lo.  Passo fora de sua zona de conforto e faça o que Deus ordenou que você faça, e confie nele para cuidar de todo o resto.  Você vai descobrir que uma vida entregue a Cristo pode realizar mais em uma menor quantidade de tempo. O mesmo acontece com o dinheiro.  O dinheiro que é entregue ao Seu controle vai muito mais longe e dura muito mais tempo do que o dinheiro sob seu controle.

 

 Se somos cristãos apenas no nome, se nossa fé não nos tornar mais longe do que os nossos lábios, e nunca se traduzir em uma vida transformada, uma vida vivida com o tipo de disciplina Jesus chama para uma vida que demonstra entrega e sacrifício, nós não somos diferentes de uma série de outras filosofias religiosas. 

O chamado de Jesus foi e é radical.  É uma chamada para uma entrega total.  É um chamado para segui-lo em sua totalidade, e não apenas parcialmente.  É um chamado para o serviço vida, não apenas da boca para fora.