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Em nossa sociedade, deve-se observar que alimentar-se não é simplesmente o mesmo que comer. A fome biológica distingue-se dos apetites, expressões dos variáveis desejos humanos e cuja satisfação não obedece apenas ao curto trajeto que vai do prato à boca, mas se materializa em hábitos, costumes, rituais, etiquetas. [...] O que se come é tão importante quanto quando se come, onde se come e com quem se come.

 

No que se refere ao campo das religiões, a alimentação tem um papel fundamental no cotidiano de seus adeptos: permissões, proibições e jejuns são regulações religiosas simbólicas constantemente exercidas.

 

Por exemplo: Na mesa de um Adventista, Um Mulçumano não se come carne de porco e nem carne sufocada ou de sangue (Carne sufoca provém do abatimento de um animal através do destroncamento de seu pescoço ou enforcamento sem que haja o escoamento do sangue.), marisco e outros animais impuros prescritos em Levítico 11; O adventista menos legalista como carne de soja e o mais legalista é vergano. Na mesa católica era proibido comer carne de qualquer animal com sangue quente na sexta não por ser impuro, mas como penitencia pela morte de Cristo; depois mais tarde só na

 

Quaresta (A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos). No Hinduismo e Jainismo (uma das religiões mais antigas do mundo junto com o Hinduismo e Budismo) não possuem conceito de animal impuro, mas acreditam que os animais são sagrados e por isso não devem comem e, no caso do Jainismo, nem comem vegetais; o movimeto Rastafári proibiu o consumo do porco e evitam frutos do mar, bem como a carne vermelha. Muitos são somente  vegeterianos. Os butistas são em essencia vegetarianois por ser simples a forma de conseguir o alimento, mas podem comer carne com uma série de restrições.

Os Batistas podem comer tudo desde que:

 

1º - Não faça mal ao seu corpo por ser o templo do Espírito Santo de Deus;

2º. Desde que não escandalize o seu irmão;

3º. Contribua para a glória de Deus;

4º. Que não seja resultado de dúvida.

 

Dito isto vamos caminhar para entender como os batistas chegaram a esta conclusão.

 

Toda a problemática dos alimentos puros e impuros, que estão descritos no livro do Levítico capítulo 11, entendemos como normas para serem observadas pelo povo de Deus do Antigo Testamento.

 

Estas normas estão ligadas a aliança de Deus com seu povo e marcam o povo como propriedade divina. Além dos alimentos puros e impuros encontramos na aliança a norma da circuncisão, que dá identidade ao povo de Deus no Antigo Testamento.

 

Os Judeus observantes ainda hoje seguem estas normas. Seja dos alimentos, seja a circuncisão roupas etc...Em Jerusalém existe um bairro chamado

 

Mea Shearim, (vivem os judeus ortodoxos) seguidores a risca todas as prescrições. Observam o sábado irrestritamente, não permitem a circulação de automóveis, bares, restaurantes etc.

 

 Os seguidores de Jesus:

 

 Jesus não veio abolir a lei, mas veio aperfeiçoar.

 

Muitas prescrições divinas que foram adulteradas pelos Fariseus, (na época de Jesus existiam perto de 650 leis para serem observadas) eram criação humana e Jesus combateu.

 

 Assim os que assumem os valores do cristianismo seguem as normas da Lei de Cristo.

 

No Novo Testamento encontramos varias passagens que falam desta problemática toda.

 

Paulo, educado no Judaísmo, conhecedor da lei, Fariseu, abandonou as prescrições da lei para seguir a Jesus Cristo. Sabemos dos conflitos iniciais com Pedro, na questão dos alimentos, e na questão da circuncisão. Todo o problema da aceitação dos gentios que não conheciam o Antigo Testamento e nem eram circuncidados.

 

A decisão do Concílio de Jerusalém em não exigir aos que iriam ser batizados que fossem circuncidados, abriu a pertença do novo Povo Deus, iniciado por Jesus a todo o ser humano, homem ou mulher.

 

No ano 49 d.C. com o acontecimento do Concílio de Jerusalém, ficou decretado que para seguir Jesus Cristo, não se olhava se a pessoa era homem ou mulher, grega, romana ou pagã. Se eram circuncidados segundo as normas do Judaísmo ou não o que valia era crer em Jesus e nos seus ensinamentos.

 

Cristo anuncia em alta voz, a impureza não vem do que comemos e nos alimentamos, mas brota de nosso coração. Do nosso coração que vem a bondade ou a maldade humana.

 

Vamos olhar o texto bíblico:

 

7, 14 E chamando a si outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós todos, e entendei. 15 Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina.7,21 Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, 22 a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; 23 todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem. (Marcos 7,14-15. 21-23) Bíblia Almeida

 

É claro que toda a carne mesmo a de porco devem estar em boas condições de higiene.

Para encerrar estes pensamentos lembro o incidente do Apóstolo Paulo narrado na 1 carta aos Coríntios capítulos 8-11 com a comunidade, que estava preocupada em saber se era permitido comer ou não a carne que era sacrificada aos ídolos.

 

Paulo fala que problemas não teriam, pois não era o consumo da carne sacrificada aos ídolos que iria separar do conhecimento de Jesus Cristo. Mas observava Paulo para não causar escândalo aos mais fracos na fé, deixem de consumir.

 

Vejamos o texto de Paulo:

 

10,23 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 24 Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem. 25 Comei de tudo quanto se vende no mercado, nada perguntando por causa da consciência. 26 Pois do

 

Senhor é a terra e a sua plenitude. 27 Se, portanto, algum dos incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, nada perguntando por causa da consciência.10,31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. 32 Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; 10, 33 assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos. (Primeira carta aos Coríntios 10,23-27. 31-33) Bíblia Almeida.

 

Os que defendem a abstinência de carne de porco apresentam dispositivos da Lei do Antigo Testamento, como a seguir:

 

“Também o porco, porque tem unhas fendidas... este vos será imundo; da sua carne não comereis...” (Lv 11.7-8).

“Nem porco, porque tem unhas fendidas... imundo vos será; não comereis...” (Dt 14.8).

“Os que se santificam e se purificam nos jardins uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato juntamente serão consumidos, diz o Senhor” (Is 66.17; v. 65.4).

 

É preciso entender que na revelação progressiva de Deus, mandamentos anteriores são substituídos por posteriores.

 

Em questões que não envolvem alteração em nenhum padrão moral intrínseco (que é baseado na natureza de Deus), o Senhor tem a liberdade de alterar os mandamentos que ele deu às suas criaturas, de forma a servir a seus propósitos gerais, dentro do processo de redenção.

 

Por exemplo, podemos comparar isso com os pais que, numa fase da vida de seus filhos, deixam-nos comer com a mão, para mais tarde ensina-los a usar uma colher.

 

Posteriormente, ainda, eles instruem seus filhos a não mais usarem uma colher, mas sim um garfo. Não há contradição alguma nesse processo”.

 

“A lebre e o coelho (Dt 14.7) – Na Palestina, esses animais alimentavam-se de ervas venenosas e morriam geralmente cobertos de vermes. Barbatanas e escamas (v.9) - Esta proibição abrangia, sobretudo, os mariscos, por se alimentarem de imundícies, tal como sucede com as aves mencionadas nos versos de 12 a 18, que se deleitam com carnes em putrefação.

 

As leis de hoje não permitem a venda de animais, que não sejam abatidos em condições apropriadas e após inspeção sanitária”.

 

Os porcos estão incluídos no rol dos animais que se alimentavam e se alimentam de coisas impuras, exceto os que são criados em boas condições de higiêne. “Na avaliação dos cientistas, pesquisadores e professores a alta tecnologia está transformando a suinocultura e trazendo resultados surpreendentes.

 

Para se ter uma ideia das mudanças, eles agora elevam o suíno à categoria de indispensável na melhor qualidade de vida do homem.

 

Hoje, a maioria dos rebanhos no Brasil se desenvolve em locais de total confinamento, longe das doenças e os animais são criados sobre o cimento limpo. A higiene é tamanha que o pêlo cresce branco e a carne do porco adquiriu um tom róseo.

 

Com isso o consumidor tem à sua disposição no supermercado carne de excelente qualidade e com elevada garantia sanitária.

 

As proibições eram adequadas às condições daquela época. O nível de conhecimento dos israelitas era muito precário. Não faziam distinção entre animais puros e impuros. Não sabiam qual o tipo de alimento que poderia causar dano à saúde.

 

Hoje, conhecemos muito bem as razões por que não consumimos carne de abutre (urubu), e sabemos que as carnes colocadas à venda precisam ser fiscalizadas pelos órgãos competentes.

 

Não faço apologia à carne de porco. Analiso a questão de ser ou não ser pecado consumi-la.

 

Para que o mal fosse erradicado, muitos dos castigos aplicados pela lei mosaica eram severos: apedrejamento de filhos rebeldes (Dt 21.21); apedrejamento de moça por falta de virgindade, conforme alegação do marido (22.21); obrigação de um homem casar com a viúva do seu irmão (25.5); tratamento dispensado aos leprosos (Lv 13-14).

 

Todavia, devemos buscar na própria Bíblia as razões pelas quais estamos desobrigados de prestar obediência a essas recomendações.

 

A Nova Aliança em Cristo está confirmada em melhores promessas. É muito superior à anterior. “Se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda; porem as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; serei misericordioso para com suas iniquidades; dizendo Nova Aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar” (Hb 8.6,10,13).

 

Em Roma, não havia entendimento entre os crentes: alguns entendiam que deveriam comer só legumes; outros, além de legumes, comiam carne.

 

O apóstolo Paulo não condenou nenhuma das partes.

 

Disse: “O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come; o que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus” (Rm 14.3-6).

 

Paulo declara que o ato de comer, em si, não é problema moral, mas a nossa atitude pessoal sobre o que se come pode levar ao injusto julgamento de uns para com os outros.

 

Mais adiante, o apóstolo esclarece que “nenhuma coisa é de si mesmo imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14.14,23).

 

O apóstolo esclarece que a lei de Moisés foi cravada na cruz, isto é, abolida (Cl 2.14), não havendo, pois, motivo para sermos julgados pelo que comemos ou bebemos, pelos dias de festa, de lua nova, ou dos sábados (v.16). Diz também que as antigas ordenanças eram sombras das coisas futuras; elas apontavam para o porvir.

 

“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies?” (Cl 2.20).

 

A nossa salvação não está condicionada ao cumprimento da lei. Nenhum homem jamais conseguiu cumprir todas as ordenanças. Por isso, estávamos todos mortos em nossos delitos (Rm 3.23), Deus estabeleceu o plano de redenção mediante o sacrifício de Cristo: “Na Sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...” (Ef 2.15). “Porque não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça, o pecado não tem domínio sobre nós.” (Rm 6.14).

 

Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do Antigo Testamento para sermos salvos e aceitos diante de Deus. Os que vivem ainda segundo a Lei, por ela serão julgados, e não terão a mínima chance de salvação. Somos salvos pela graça, mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, não pelas obras, pelo cumprimento dessa ou daquela ordenança (Ef 2.8-9). Agora, estamos livres da lei, para a qual morremos (Rm 7.6).

 

“Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm 8.1).

 

Como foi dito no início deste sermão, a revelação de Deus é progressiva. Na aliança noética, logo após o dilúvio, Deus declara que “tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde”. A exceção era quanto à carne com seu sangue (Gn 9.3-4). Na lei mosaica, o consumo de carne se torna mais seletivo.

 

Não mais prevalece a abertura dada a Noé para consumir qualquer espécie (Levítico 11 e Deuteronômio 14).

 

A Nova Aliança em Cristo Jesus nos exorta a uma vida plena na direção do Espírito. A lei era indicativa das coisas futuras e serviu como “aio” ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo (Gl 3.23-25).

 

“Nessa função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo (Ex 19.4-6; 20.1-17; 21.1 – 24.8), proveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados (ver Lv 1.5; 16.33) e apontou para a morte expiatória de Cristo (Hb 9.14; 10.12-14). A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (Gl 3.24). Mas agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (v.25). Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões no novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subsequente de pertencer a Cristo (vv 27-29)”

 

Falando sobre a nova vida debaixo da graça e sobre a rejeição dos judeus à justiça de Deus, o apóstolo declara que “o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Então para que a lei? Ele mesmo responde: “Foi ordenada por causa das transgressões, ATÉ que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita” (Gl 3.19). E como opera a lei de Cristo? “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.14).

 

Dito isto, lembremo-nos das palavras do apóstolo. Se a minha atitude servir de escândalo aos irmãos, deixarei de comer carne de porco, ou de fazer qualquer coisa que me pareça lícita e não pecaminosa. Que a nossa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos (Gl 8.9).

 

Aqueles que, pelo seu exemplo, levam outros ao pecado e à ruína espiritual pecam, não somente contra aquela pessoa, mas também contra o próprio Cristo: “Pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize” (vv 12-13).

 

Finalmente, a questão da carne de porco e de outras ordenanças da antiga lei foi resolvida há dois mil anos, na primeira conferência deliberativa, em Jerusalém.

 

Anciãos e apóstolos se reuniram para decidir se a circuncisão e a obediência à lei de Moisés eram necessárias à salvação em Cristo. Os conferencistas, guiados pelo Espírito Santo, concluíram que os gentios eram salvos pela graça do Senhor Jesus, concedida ao que se arrepende do pecado e crê em

 

Cristo como Senhor e Salvador (v.Rm 10.9).

 

A carta enviada aos irmãos em Antioquia, através de Judas e Silas, resumiu a decisão tomada:

 

 “Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes” (At 15.28-29).

A resolução estabeleceu limites e possibilitou a “convivência harmoniosa entre cristãos judaicos e seus irmãos gentios”.

 

 

 

Conclusão

 

Poderia terminar o sermão dizendo que os hoje que são animais impuros e o sangue que não devemos beber pode ser: carnes que nos fazem mal e, por exemplo, excesso de refrigente e café.

 

A nova leitura em Cristo é que  o que nos faz mal devemos nos abster não porque é impuro, mas porque não nos dá saúde.

 

Louvemos ao Senhor pelo precioso Sangue de Cristo e não temamos o comer e o beber.

 

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31).

 

 

 

 

Texto Bíblico: “Nenhuma coisa é de si mesmo imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14.14,23).

 

A Bíblia fala sobre a dieta alimentar dos cristãos. Há muito coisa sobre comida e bebida na Bíblia.

 

Hoje dentro de nossa série vamos ver o que os Batistas acreditam sobre sua mesa alimentar.

 

Uma palavra introdutória

 

 

 

 

 

 

 

Perserverando no Caminho - O CRISTO PODE COMER CARVE DE PORCO E SANGUE

© 2017 por Pastor Fernando Cintra

Atualizado por View Propaganda

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